
A venda de casas em Portugal continuou a cair no arranque de 2024, apesar de os juros no crédito habitação já estarem a descer há vários meses. Esta menor procura de casas à venda no país está a ter impacto na evolução dos preços, que têm vindo a subir de forma mais lenta. E também se tem refletido no aumento da oferta de habitações disponíveis para comprar. É isso mesmo que mostram os dados analisados pelo idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa: o stock do parque habitacional português disponível para vender no segundo trimestre de 2024 subiu 10%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2023.
Oferta de casas para comprar aumenta em 13 grandes cidades
Tal como no início de 2024, a oferta de habitação à venda em Portugal subiu em 13 das 20 capitais de distrito (com dados disponíveis) entre o segundo trimestre e o mesmo período do ano anterior.
A liderar a lista encontram-se Vila Real (43%), Leiria (33%), Viseu (30%) e Beja (29%), sendo as capitais de distrito onde stock disponível para comprar casa mais aumentou neste período. A oferta de casas para comprar também subiu em Castelo Branco (17%), Ponta Delgada (16%), Setúbal (12%), Lisboa (11%), Bragança (11%), Porto (11%), Braga (7%), Santarém (6%) e Guarda (1%).
Por outro lado, Portalegre foi a cidade onde mais diminuiu a oferta de casas à venda (-25%), seguida por Évora (-16%), Viana do Castelo (-14%), Aveiro (-13%), Coimbra (-4%) e Faro (-2%). Já no Funchal, a oferta de casas para comprar não variou nesse período.
Mais casas à venda em 15 distritos e ilhas
Analisando os 20 distritos e ilhas portuguesas com amostras representativas, verifica-se que a oferta de casas à venda subiu em 15 territórios entre o segundo trimestre de 2024 e o período homólogo.
O ranking da subida da oferta de casas para comprar durante o último ano é liderado por Bragança (38%), Vila Real (23%) e Viseu (21%). Seguem-se Porto (17%), Leiria (15%), Évora (13%), Beja (13%), Faro (13%), Setúbal (10%), Castelo Branco (10%), Lisboa (9%), Braga (6%), Santarém (5%), ilha de São Miguel (3%) e Viana do Castelo (2%).
No distrito de Coimbra, o stock de casas à venda no último ano desceu 5%, seguido por Portalegre (-4%) e Guarda (-1%). Na ilha da Madeira e em Aveiro, a oferta de casas não variou neste período.
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