
Depois de Gangi, Sambuca di Sicilia, ou Delia, a iniciativa Casas por 1 euro conquistou outra aldeia: o município de Troina, uma pitoresca povoação na região da Sicília, em Itália. E a verdade é que este tipo de projeto, cada vez mais difundido no território italiano, também desperta grande interesse no estrangeiro. Em entrevista ao idealista/news, o presidente do município de Troina, Sebastiano Venezia, explicou que o objetivo é “repovoar e revitalizar o centro histórico e criar uma contaminação cultural”.
Porque é que o município de Troina também decidiu lançar o projeto Casas por 1 euro?
Troina é uma vila medieval com um centro histórico que sofreu com o abandono e despovoamento nas últimas décadas. Há alguns anos, a administração municipal lançou um grande plano de recuperação com cerca de 25 milhões de euros de investimentos públicos para a requalificação urbana, recuperação do património cultural e valorização do turismo. Com o projeto Casas por 1 euro pretendemos também envolver os estrangeiros interessados em viver alguns meses do ano ou em períodos de descanso ou férias numa pequena aldeia acolhedora, habitável e com muitas oportunidades.
Há grande atenção a nível internacional para este tipo de iniciativa. Tanto que, como aconteceu no passado para outras localidades, o seu município também foi citado pela CNN. Que feedback têm recebido?
Tivemos uma ótima resposta no mês passado. Recebemos cerca de 4.000 pedidos de todo o mundo e muitos já fizeram reservas para visitar a nossa aldeia nos próximos meses.
Quem é que, até à data, se mostrou mais interessado?
Muitos americanos e ingleses, mas também russos, franceses e alemães. Muitos pedidos também vieram da América Latina, Japão e Médio Oriente.
O projeto foi lançado no final de outubro do ano passado. Que tipo de resposta tiveram?
Registámos um interesse considerável. Por detrás do projeto Casas por 1 euro existem ideias, projetos, estilos de vida que temos a certeza que irão enriquecer a nossa comunidade.
Qual é a meta que desejam alcançar?
Repovoar e revitalizar o centro histórico e criar uma contaminação cultural, promovendo os valores da hospitalidade e valorizando o nosso território do ponto de vista turístico.
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