
O consórcio formado pelos fundos Tikehau e Albatross está disposto a pagar entre 300 e 320 milhões de euros pelo Projeto Zip, um lote que inclui mais de 4.400 casas de vários bancos portugueses, estando localizadas, sobretudo, nos centros urbanos do Porto, Setúbal e Lisboa. Ao que tudo indica, o negócio terá um desconto implícito de 10%, uma vez que a carteira está avaliada em cerca de 360 milhões.
“Os dois fundos apresentaram uma oferta hipercompetitiva. É um ótimo sinal para o mercado português e para outros potenciais vendedores“, revela ao ECO uma fonte próxima do processo. A parceria deverá investir entre 300 e 320 milhões de euros na carteira de imóveis, composta por 4.435 frações habitacionais - cuja maioria já se encontra arrendada - localizadas, sobretudo, na região do Porto (1.000 casas), Setúbal (870 casas) e Lisboa (740 casas). Nestas três regiões, o valor dos ativos supera os 200 milhões de euros, mais de metade da carteira, segundo escreve a publicação.
Os imóveis fazem parte de vários fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH) geridos pela Norfin e cujas unidades de participação pertencem aos principais bancos nacionais, nomeadamente o Novo Banco, a CGD, Montepio, Millennium bcp ou Santander Totta.
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