
Todas as quintas-feiras abrimos as portas de uma nova casa de sonho. E desta vez levamos-te à “Casa Águeda”, para “mergulhar” na piscina imensa de um projeto com sangue português a correr-lhe “nas veias”, ou como quem diz, nas paredes.
O edifício, datado do princípio do séc. XX e classificado como imóvel de interesse patrimonial, evidencia um conjunto de elementos decorativos nas fachadas, de inspiração Art Deco. Foi remodelado e agora apresenta-se assim: bonito, fresco e atual.
“O valor arquitetónico deste imóvel, localizado em pleno centro da cidade, contribuiu para a proprietária avançar com as obras de reabilitação e de ampliação com vista à sua adequação para residência própria”, lê-se na descrição do projeto, citada pelo Arch Daily.
A organização funcional da moradia foi estudada de modo a criar relações de interdependência entre os vários espaços interiores existentes com os novos, e destes com o espaço exterior, tendo em conta as questões relacionadas com a orientação solar, a eficiência energética e o conforto da habitação.
A intervenção no imóvel existente incluiu obras de demolição de divisórias interiores, remoção de pavimentos, limpeza e reabilitação das fachadas com a preservação de todos os elementos decorativos que as caracterizam, mas também a construção de um novo espaço.
Os dois "corpos", embora “divergentes na sua linguagem arquitetónica e tão afastados no tempo, procuram o diálogo possível não só, através da volumetria, mas também com alguns elementos e materiais que desenham as suas fachadas”, lê-se no documento.







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